A mobilização ocorre em todo o País e deve durar 24 horas. Em Maringá, segundo o sindicato da categoria, cerca de 80% dos policiais cruzaram os braços. Eles pedem pela reestruturação salarial e de carreira. Apenas serviços agendados continuam

Os policiais Federais do País paralisaram os serviços nesta quinta-feira (31). Em Maringá, segundo o delegado sindical regional Eduardo Zobisch, cerca de 80% da categoria cruzou os braços. A paralisação, de acordo com ele, durará 24 horas. A categoria tenta, com isso, chamar a atenção do Governo para as reivindicações que já vem sendo feitas há quatro anos. Eles pedem reestruturação salarial e de carreira, além de melhorias da estrutura nos postos de trabalho.

Segundo Zobisch, apenas serviços agendados como passaporte e atendimento a estrangeiros devem permanecer. Os policias passarão o dia reunidos no sindicato, discutindo propostas de melhorias para a classe. O delegado sindical não descarta a possibilidade de uma nova greve geral, caso o Governo não se abra para discutir as propostas.

“Não descartamos [a possibilidade de greve], mas queremos, antes, tentar de uma maneira mais simples. Se não lutarmos pelos nossos direitos, quem vai lutar?”, indaga.