Sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Última Modificação: 09/06/2020 16:52:09 | Visualizada 231 vezes
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Enquanto não recebe os 36 novos caças Gripen para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB), o que só vai ocorrer a partir do fim de 2018, o governo brasileiro deve receber “emprestado” da Suécia de 6 a 12 aviões do mesmo modelo, mas da atual geração tecnológica (os novos serão mais completos). Os governos brasileiro e sueco já estão discutindo os temos do acordo, que envolve o empréstimo de aeronaves da força aérea sueca.
O empréstimo dos aviões da Suécia é visto como necessário pela Aeronáutica porque os atuais caças da FAB – os franceses Mirage – estão com a vida útil acabada e não serão mais usados a partir do próximo dia 31. Até que os Gripen da nova geração cheguem, o país teria então de fazer a defesa aérea com outras aeronaves menos velozes e equipadas. Com os aviões emprestados, o país manteria uma pequena frota de caças de combate.
A oferta do “empréstimo” já havia sido feita pelo governo sueco como parte da negociação para a compra dos 36 Gripen. Mas isso exigirá que a FAB negocie um novo pagamento que ainda não está incluído no orçamento – a negociação envolvendo as novas aeronaves deve custar ao país US$ 4,5 bilhões até 2023. Na quarta-feira, após o anúncio da escolha pelos caças suecos, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, havia afirmado que pretende “pechinchar ao máximo” para reduzir os custos para os cofres públicos.
O primeiro desembolso do Brasil será após o recebimento da última aeronave. Com os “empréstimos” que devem ser realizados, contudo, o valor pode ser ainda maior. A Força Aérea informa ainda que tentará antecipar o prazo de entrega dos novos Gripen.