X

Abra?o simb?lico...

Terça-feira, 17 de junho de 2014

Última Modificação: 05/09/2018 14:38:42 | Visualizada 137 vezes


Ouvir matéria

Como prova de apoio, zagueiros pedem que torcida cante o hino ‘agarradinha’ no início do jogo e após o intervalo do duelo com o México, que pode valer vaga nas oitavas de final

A seleção brasileira quer um novo marco na relação com o público na cidade que inventou o hino cantado à capela. Liderados pelos zagueiros David Luiz e Thiago Silva, os jogadores pediram à torcida que cante o hino abraçada, exatamente como eles fazem dentro de campo, antes do jogo e na volta do intervalo da partida contra o México, hoje, às 16 horas, na Arena Castelão. Uma vitória dá chance ao time de Felipão de se classificar antecipadamente às oitavas de final.

 

“Gostaria de pedir ao pessoal do Nordeste que estará no jogo para cantar o hino agarradinho, como nós estamos no campo. Isso dá uma motivação muito maior. Se vier essa demonstração da parte do torcedor, saberemos que estão com a gente”, pediu Thiago Silva, ontem, na entrevista coletiva. Horas antes, ele e seu companheiro de zaga David Luiz haviam feito o mesmo apelo, em um vídeo publicado no Instagram. “Vamos fazer história aqui em Fortaleza”, disse David, abraçado ao capitão.

O hino à capela foi um marco da Copa das Confederações. Moda lançada exatamente em Fortaleza, contra o México, na segunda rodada. A capital cearense levou os protestos de junho de 2013 até a porta do hotel da seleção, o que fez os jogadores se posicionarem pela primeira vez. O hino cantado pelo público em coro, após a execução oficial pelo sistema de som, passou a ser regra nos jogos da seleção dentro do país. Como também passou a ser regra o time entrar em campo com mãos no ombro do colega à frente e ficar abraçado durante o hino.

A conjunção entre time e torcida tem sido uma obsessão de Luiz Felipe Scolari desde o ano passado. O incentivo da torcida em São Paulo mesmo após o time sair perdendo contra a Croácia mereceu elogios do técnico e de Thiago Silva. “Tomamos o primeiro gol, em um uma Copa do Mundo, e tivemos uma reação em grupo, em conjunto com a torcida”, disse Felipão. “Em nenhum momento a torcida nos vaiou. Quando tomamos o gol, ela nos incentivou. Aquele empurrão foi muito importante para essa equipe, que é muito jovem, manter a cabeça no lugar”, reforçou o capitão.

A torcida brasileira terá na arquibancada um adversário tão duro quanto a seleção em campo. 8.115 ingressos – ou 12,7% do total – foram vendidos para mexicanos para o jogo de hoje. Contingente suficiente para ocupar um quarto do estádio. Invasão similar à da estreia da Tri contra Camarões, sexta-feira, em Natal.

A vaga antecipada viria com um triunfo sobre o México combinado a empate ou derrota camaronesa amanhã, contra a Croácia. Seria a brecha para poupar o pendurado Neymar do último jogo da primeira fase e a certeza de que o Hino Nacional continuará tocando na Copa. À capela e agarradinho.

 Galeria de Fotos

 Veja Também