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Professores do PR fazem protesto e relembram repress?o policial de 1988...

Sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Última Modificação: 09/06/2020 16:55:44 | Visualizada 303 vezes


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Cerca de 1,5 milhão de estudantes da rede estadual não terão aula.
Repressão policial de 1988 deixou várias pessoas feridas após um protesto.

Professores da rede estadual de educação fazem um protesto nesta sexta-feira (30), em todo o Paraná, para relembrar os 25 anos da repressão policial aos educadores, ocorrida em Curitiba, em 1988. Cerca de 1,5 milhão de alunos ficarão sem aula. Na capital, os manifestantes devem se concentrar a partir das 9h na Praça Santos Andrade e depois seguem em passeata até o Palácio Iguaçu, no bairro Centro Cívico, onde ficarão acampados até o fim do dia.

O ato de 25 anos atrás deixou várias pessoas feridas após uma manifestação sobre educação na Praça Nossa Senhora de Salete, também no Centro Cívico. Os manifestantes foram surpreendidos pela cavalaria da Polícia Militar (PM) com cassetetes e bombas de efeito moral. Entre as vítimas estavam professores, funcionários, pais e estudantes. Grande parte deles precisou passar por cirurgias para retirar os estilhaços das bombas.

De acordo com a presidente da APP Sindicato, Marlei Fernandes de Carvalho, os professores também reivindicam várias questões que envolvem melhorias para a categoria. Entre elas estão pagamento das promoções e progressões em atraso, que se acumulam mês a mês e já chegam a R$ 48 milhões, segundo ela, sistema de atendimento à saúde para todos os servidores.

Além disso, os educadores também aderem à luta nacional, que tem como pontos prioritários a
aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), com aplicação de 10% do PIB em educação pública e a destinação dos royalties do petróleo à educação.

Outros protestos no estado
Funcionários do Hospital de Clínicas de Curitiba (HC) também fazem uma paralisação nesta sexta-feira em apoio às manifestações nacionais, promovidas pelas principais centrais sindicais do Brasil, nesta sexta-feira. Servidores e professores do hospital, ligados à Universidade Federal do Paraná (UFPR) vão participar de protestos ao longo do dia.

Entre os procedimentos que serão afetados estão as consultas médicas e exames não emergenciais. Em nota, o HC orienta aos pacientes que busquem remarcar as datas. Os telefones das unidades de atendimento estão disponíveis no site do hospital.

 

 

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