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Estrangeiros fazem curso para conhecer a sa?de do Paran?...

Terça-feira, 17 de setembro de 2013

Última Modificação: 09/06/2020 16:55:12 | Visualizada 251 vezes


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Médicos de outros países que vão atuar no estado estão em fase final de preparação. Mexicano diz não querer “rivalizar” com brasileiros

Os 30 médicos estrangeiros, incluindo brasileiros formados no exterior, que irão participar do programa Mais Médicos no Paraná entraram na reta final de preparação. Nesta semana, os profissionais vão conhecer a estrutura dos serviços públicos de saúde de cada município e as características específicas da população que vão atende

As atividades de ontem ocorreram em Curitiba. A partir de hoje, eles seguem para os 19 municípios contemplados com os profissionais, onde darão prosseguimento ao curso. Os profissionais desembarcaram na capital do estado no último sábado e começam a atender a população na próxima segunda-feira.

 

O médico mexicano Ro­drigo Islas, graduado há três anos, afirma não se importar com as eventuais críticas ao programa. Ele irá atuar em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. E diz que não veio ao Brasil para “ser rival” dos médicos brasileiros. “Vim para ajudar a atender a população. As pessoas têm o direito de criticar e nós, o dever de ajudar a sociedade. O programa tem uma boa missão”, afirma Islas. Dois fatores influenciaram na decisão de ele vir ao Brasil. Uma é que o país, na visão de Islas, está crescendo economicamente. “Além disso, tenho amigos em Curitiba”, comenta. Ele garante que o idioma não irá prejudicar o atendimento. “Eu consigo falar de forma razoável o português, mas tenho ciência que preciso estudar ainda mais”, diz.

 

Ao todo, vieram para o Paraná médicos de nove nacionalidades diferentes: seis argentinos, um paraguaio, um italiano, um norte-americano, um mexicano, um venezuelano, dois espanhóis, um português e um egípcio. Os demais são brasileiros com formação em outros países.

 

Só metade

 

Ao todo, o Paraná perdeu quase metade dos médicos estrangeiros que inicialmente estavam destinados. Segundo dados do Ministério da Saúde, dos 56 profissionais formados no exterior apenas 30 atuarão no estado pela 1.ª fase do programa Mais Médicos. Ou seja, 46% não foram designados a atuar em território paranaense.

 

A assessoria do Ministério da Saúde explica que isso se deve a diversos fatores. Um deles corresponde a um remanejamento realizado pelo próprio órgão ou pelas prefeituras municipais. Outro motivo deve-se a eventuais reprovações dos médicos após passarem por três semanas de avaliação em oito capitais do país até a última sexta-feira.

 

Os médicos com desempenho final acima de 50% foram considerados aptos. Já o desempenho entre 30% e 50% torna obrigatória a realização de mais um período de aperfeiçoamento e avaliação em língua portuguesa. Quem obteve desempenho abaixo de 30% foi desligado do programa e teve de retornar ao seu país de origem.

 

Atraso

 

Governo ainda não obteve registro provisório para os 682 intercambistas

 

Folhapress

 

A uma semana da data prevista para o início da atuação dos intercambistas no programa federal Mais Médicos, o governo não conseguiu o registro provisório profissional para nenhum dos 682 médicos formados no exterior.

 

Esse cenário indica um provável atraso para o começo do trabalho dos médicos intercambistas – já adiado em uma semana. Isso porque, sem esse registro, concedido pelos Conselhos Regionais de Medicina, os profissionais ficam proibidos de trabalhar como médicos.

 

Diante da resistência dos conselhos regionais de entregarem o registro aos médicos, o governo federal subiu o tom ontem. O ministro Luís Adams (Advocacia-Geral da União) chamou uma coletiva para explicar o teor de um parecer publicado no “Diário Oficial” da União, que tenta contornar as exigências impostas pelos conselhos para a entrega do registro.

 

“Essas exigências são apresentadas com conteúdo político e têm a finalidade de impedir a realização do programa,” afirmou Adams.

 

O ministro mandou um recado às entidades médicas, dizendo que o governo espera que haja “bom senso” e “o cumprimento da lei”, mas que vai avaliar eventuais ações judiciais – apontando, possivelmente, a ocorrência de improbidade administrativa.

 

 

 


Fonte: Gazeta maringá

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