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Em ritmo de campanha, Dilma p?e o p? na estrada e recupera popularidade...

Sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Última Modificação: 09/06/2020 16:54:19 | Visualizada 311 vezes


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Protestos de junho levaram a presidente a intensificar visitas a estados “oposicionistas”, a anunciar investimentos e até mesmo a aproveitar a audiência de novela

 

Após ter visto sua popularidade despencar devido às manifestações de junho, a presidente Dilma Rousseff pôs o pé na estrada, intensificou as visitas a estados governados pela oposição e anunciou mais investimentos. Também lançou programas para a população mais carente (como o Mais Médicos), passou a dar mais entrevistas e retomou as postagens nas redes sociais. E até mesmo mudou o horário de seus pronunciamentos na televisão para aproveitar a audiência da novela das 21 horas. A estratégia, que o governo nega que seja eleitoral, vem dando certo. Pesquisa Ibope divulgada ontem mostra que Dilma retomou uma folgada vantagem em relação a seus principais adversários para a eleição de 2014.

Uma das principais mudanças no estilo da presidente nos últimos meses foi a intensificação da visita a estados governados pela oposição. Na quarta-feira, por exemplo, Dilma esteve em Belo Horizonte – na oitava viagem em menos de três meses ao reduto político de Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência. Ontem, a presidente ainda se comprometeu a voltar à cidade “daqui a uns dias” para anunciar novos investimentos.

 

Um dos temas mais destacados ontem pela presidente em entrevista a uma rádio local de Minas – algo que tem sido mais frequente – foram os investimentos em mobilidade urbana, o estopim das manifestações de junho. Segundo ela, sua gestão já investiu R$ 90 bilhões no setor. E outros R$ 50 bilhões estão assegurados. Dilma ainda fez questão de destacar que o governo está cumprindo os pactos que propôs para atender aos anseios das ruas.

 

Na agenda de anúncio de bondades, a presidente ainda se comprometeu ontem a liberar R$ 13,5 bilhões para obras de saneamento e anunciou o lançamento de um portal na internet para simplificar os processos de abertura e fechamento de empresas no país, que seria reduzido para apenas cinco dias.

 

Dilma também voltou a tocar ontem em um assunto que, segundo avaliações do Planalto, a ajudou a recuperar a popularidade: a espionagem dos EUA, da qual ela mesma teria sido vítima. A presidente propôs que o Brasil seja sede, em abril de 2014, de um fórum mundial para coibir a espionagem digital.

 

Chamou ainda a atenção nesta semana a mudança do horário dos pronunciamentos de Dilma em cadeia de rádio e televisão. Tradicionalmente, a fala presidencial ocorria antes do início do Jornal Nacional da Rede Globo. Porém, na segunda-feira, por orientação do marqueteiro João Santana, a cadeia nacional foi convocada para depois do noticiário e antes da novela Amor à Vida – horário de maior Ibope da tevê brasileira. A presidente falou sobre o leilão do pré-sal.

 

A convocação de cadeia nacional para pronunciamentos também é outra estratégia para ficar mais perto da população. Durante seu mandato, Dilma apareceu em cadeia nacional por 16 vezes – um recorde se comparado com a média dos ex-presidentes Lula e FHC.

 

Bate-cabeça

 

Enquanto isso, os oposicionistas nem mesmo se entendem sobre as viagens da presidente. Após a visita de quarta-feira a Belo Horizonte, o PSDB divulgou nota criticando a agenda da petista, considerada “vergonhosa” e eleitoreira. Já o governador de Minas, Antônio Anastasia (PSDB), disse considerar normal essas viagens. “A presidente da República está no uso da sua função institucional de visitar os estados.”

 

Presidente deve visitar Foz na terça-feira

 

Angieli Maros

 

A presidente Dilma Rousseff (PT) deve visitar o Paraná na próxima terça-feira. A informação é do deputado federal André Vargas (PT-PR). A assessoria de imprensa da Presidência não confirmou a viagem, mas reconheceu que existe a possibilidade da visita ao estado.

 

Segundo o Planalto, caso a viagem seja confirmada, Dilma visitaria Foz do Iguaçu, onde participaria da inauguração de obras no aeroporto internacional. A presidente também faria inaugurações na Usina Hidrelétrica de Itaipu. Há ainda a possibilidade de que a presidente passe por Curitiba, mas o Planalto não adiantou qual seria o compromisso de Dilma na capital. Nos bastidores, especula-se que a presidente poderia aproveitar para anunciar investimentos em obras de mobilidade na capital paranaense.

 

Somente em 2013, a presidente já esteve outras quatro vezes no Paraná – estado governado pelo PSDB e que, na eleição presidencial de 2010, deu mais votos ao candidato tucano José Serra do que a Dilma.

 

Em fevereiro, ela esteve em Arapongas e Cascavel, onde anunciou investimentos e programas voltados à agropecuária. Em junho, o município visitado foi Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba – onde participou de um evento do PT para comemorar os dez anos do partido na Presidência da República. Cerca de um mês depois, Dilma esteve em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, para entregar casas populares do programa Minha Casa, Minha Vida. A última visita foi no início deste mês, em Campo Mourão, onde inaugurou um trecho de 18,7 quilômetros da BR-487 (a Estrada da Boiadeira) e entregou 179 máquinas para municípios.

 

Candidatos


Fonte: Gazeta-Maringá

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