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Formaliza??o alavanca n?mero de empresas...

Terça-feira, 12 de novembro de 2013

Última Modificação: 09/06/2020 16:53:58 | Visualizada 255 vezes


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Graças aos microempreende­do­res o número de empreendimentos ativos no Paraná cresceu 22% em menos de três anos

O número de empresas ativas no Paraná passou de 879 mil em 2011 para 1,07 milhão em outubro de 2013. Esse crescimento de 22% em menos de três anos é explicado, em boa parte, pela formalização de microempreendedores individuais, por meio do programa federal que leva o nome da categoria e a sigla MEI, em especial em duas categorias. A quantidade de mestres de obras e cabeleireiros saltou, nos últimos anos, 148% e 97%, respectivamente.

Um recorte do Perfil Empresarial Brasileiro – Empresômetro para as empresas do Paraná, feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) a pedido Gazeta do Povo, mostra que a atividade comercial com maior representatividade no estado é a loja de roupas e acessórios, ramo que concentra 66 mil empreendimentos ativos.

 

No top 10 do ranking de empresas paranaenses em maior número, porém, são duas atividades típicas de microempreendedores individuais que se destacam. Havia no Paraná, em 2011, 6,1 mil empresas de obras de alvenaria, contra 15,3 mil em 2013. Já o número de cabeleireiros passou de 7,5 mil para 14,8 mil no período.

 

Para o coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Amaral, o MEI, que engloba aqueles empresários que faturam até R$ 60 mil por ano, foi o motor de propulsão de novas empresas no estado, com um acréscimo de cerca de 150 mil inscrições entre 2011 e 2013. “Esse programa é um sucesso no sentido de tirar o empresário da informalidade, mas é preciso dar um passo a mais. Formalizada, a empresa pode e deve crescer, desde que melhore a gestão do negócio”, salienta Amaral.

 

Ascensão social

 

A explicação para a expansão das atividades de cabeleireiros e mestres de obra está diretamente relacionada à ascensão da classe média, observa o professor de Economia da PUCPR Carlos Magno Bittencourt. “Com o aquecimento da construção civil, os trabalhadores avulsos foram estimulados a abrirem suas empresas, bem como os cabeleireiros, que se formalizaram com o aumento de pessoas que incluíram os cuidados com a beleza no orçamento”, analisa.

 

A cabeleireira Lissa Moreira está formalizada há quase meio ano e já sente as diferenças de estar legalizada. Ela trabalhava por conta desde 2009 e nunca se sentiu completamente segura, já que se ficasse doente, não teria mais renda. “Agora me sinto acolhida, porque se precisar me afastar eu estou protegida. Ser MEI também dá mais credibilidade ao meu negócio”, conta.

 

 

 


Fonte: GAZETA-MARINGÀ

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