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Terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Última Modificação: 09/06/2020 16:51:13 | Visualizada 304 vezes


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Operadoras ampliam cobertura em Curitiba, mas insatisfação com o serviço persiste 18 meses após punição da Anatel. Reclamações só aumentaram

Um ano e meio depois da maior punição já aplicada às operadoras no país, o número de antenas de telefonia móvel em funcionamento em Curitiba aumentou 13%. A alta no ritmo de instalações, no entanto, não foi suficiente para desafogar o serviço na cidade. O número de reclamações desde então só cresceu e as operadoras frequentemente descumprem as metas de qualidade estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Desde agosto de 2012 – quando a agência reguladora proibiu a venda de chips das empresas com mais reclamações em cada estado – até o final do ano passado, foram instaladas mais antenas do que nos quatro anos anteriores somados. Enquanto nos últimos 18 meses a cidade ganhou 100 novas Estações Rádio Base (ERBs), de 2007 a 2011 foram instaladas apenas 92. Por mês, o ritmo de instalação saltou de 1,91 novas EBRs para cinco. Ao todo, 856 antenas estão em operação na capital paranaense.

Mesmo assim, o serviço continua operando no limite. De acordo com a avaliação trimestral da Anatel, em um ano de monitoramento da qualidade dos serviços prestados pelas empresas, a melhora foi pequena e frequentemente as operadoras trabalham com registros de acesso e desconexão abaixo da meta estipulada pela agência.

De diferente desde então, só o número de reclamações. Em 2012, a agência registrou 38 reclamações formais por mês a cada 100 mil usuários. Já no ano passado a média subiu para 44 ocorrências a cada 100 mil clientes, uma alta de 15%.

Sem melhoria

Segundo o consultor em telefonia móvel Oswaldo Olivetti, o número de novas antenas é uma prova dos investimentos feitos pelas operadoras, mas o aumento da base de usuários não permite que o consumidor note uma melhora nos serviços. “Existia um déficit histórico de infraestrutura que vai levar alguns anos para ser sanado, se é que um dia ele será. O aumento da demanda também contribui para que o serviço não melhore sensivelmente”, afirma.

Independentemente disso, as empresas têm uma meta de investimentos a cumprir. Para voltar a vender chips na época da punição, as operadoras se comprometeram a destinar R$ 31 bilhões a ações e obras de infraestrutura até o final de 2014. Até julho do ano passado, no último levantamento feito, 47% da meta havia sido cumprida.

Para diminuir o número de reclamações e melhorar a imagem junto aos clientes, as empresas estão tentando se aproximar dos usuários. Vivo e Tim, por exemplo, inauguraram portais em que os consumidores podem conferir quais as áreas de cobertura da operadora e onde o sinal é mais forte ou mais fraco.

A empresa italiana afirma que em 2013 chegou a investir R$ 146 milhões em obras para a melhoria de transmissão de dados.

Já a Oi informa que somente no ano passado investiu R$ 236 milhões no Paraná e que os recursos tiveram como foco o tripé operações, engenharia e tecnologia da informação.

 


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