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Temporais atingem Regi?o Sul e causam estragos em 105 cidades...

Segunda-feira, 30 de junho de 2014

Última Modificação: 05/09/2018 14:38:34 | Visualizada 146 vezes


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Mal recuperados das chuvas do início do mês, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul sofrem com os efeitos de uma forte frente fria

Enchentes, enxurradas, inundações, interdições em estradas. O cenário que assolou o Paraná e Santa Catarina no início do mês de junho, voltou a se repetir, desta vez em toda a Região Sul. Em seis dias de chuvas intensas, que começaram na última quarta-feira, os dois estados e o Rio Grande do Sul registraram estragos em 105 cidades, que afetaram cerca de 50,9 mil pessoas. As regiões Noroeste e Norte do Rio Grande do Sul, Oeste de Santa Catarina e o Sudoeste do Paraná foram as que tiveram mais transtornos.

 

Ao contrário do início do mês, desta vez o volume de chuva esperado em todos esses locais não se concretizou. A frente fria, responsável pelos temporais, perdeu força e foi deslocada para o mar. A tendência é de que nos próximos dias não haja mais chuvas, por conta da chegada de uma nova massa de ar polar, que deve fazer com que as temperaturas caiam ainda hoje.

Mesmo assim, as equipes de Defesa Civil dos três estados mantêm o alerta para ventos, deslizamentos e estragos que podem ser ocasionados por cheias graduais. O órgão de Santa Catarina alertou para um ciclone extratropical, entre o litoral gaúcho e o catarinense, com rajadas de vento que poderiam ultrapassar os 100 km/h e risco de ressaca na região abaixo de Itajaí.

Estragos

Pelo menos 37 cidades catarinenses foram afetadas pelas chuvas, segundo a Defesa Civil, e 14 já decretaram situação de emergência. O temporal, que começou na noite de quarta-feira e só terminou no sábado afetou principalmente as regiões Oeste e Meio-Oeste, com rompimentos de barragens, alagamentos, deslizamentos de terra e bloqueio de rodovias.

Até o momento, 15 cidades estão com situação de emergência decretada: Joaçaba, Palmitos, Herval do Oeste, Presidente Castelo Branco, Lageado Grande, Piratuba, Planalto Alegre, Itá, Capinzal, Itapiranga, Irani, Rio do Sul, Cordilheira Alta e Videira. O município de Rio das Antas já estava com o decreto vigente por causa das chuvas do início de junho. Ao todo, 40 mil pessoas estão desalojadas ou desabrigadas.

Já no Rio Grande do Sul, o governo do estado instalou uma Central de Comando da Defesa Civil para auxiliar as 59 cidades atingidas pelas chuvas intensas, na sede da prefeitura de Frederico Westphalen. Essa central orienta os municípios com os processos de situação de emergência e atende as demandas de materiais. Por enquanto, nove municípios entregaram os papéis para decretação de situação de emergência. No estado, são 10,7 mil pessoas que deixaram suas casas e estão em abrigos ou com parentes.

Os dois estados sofrem com interdições em rodovias. Em Santa Catarina, há interdição em cinco pontos de rodovias estaduais e federais. Os gaúchos contam com dez pontos de interdição nas estradas.

 

 

 

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