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Segunda-feira, 07 de julho de 2014

Última Modificação: 05/09/2018 14:38:27 | Visualizada 153 vezes


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Dificuldade em fazer apostas em ano cheio de incertezas afasta pequenos investidores da BM&F Bovespa. Empresas também reveem planos

O pior janeiro dos últimos 18 anos em volume de negociações, uma política econômica que se mostra incapaz de vencer obstáculos e ainda as incertezas de uma eleição presidencial. O ano de 2014 anda testando a paciência de investidores na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa). De janeiro a maio, o número de pequenos investidores (pessoas físicas) caiu 3% no Brasil; no Paraná, onde estão 5,3% dos 568 mil aplicadores pessoa física brasileiros, o índice foi parecido.

 

Enquanto no país a debandada foi sutil e ocorreu entre março e abril (sete mil desistiram de um mês para o outro), muitos paranaenses deixaram o barco já em fevereiro, quando o contingente bateu o piso do ano – cerca de 24 mil –, para depois subir para a faixa dos 30 mil. Em maio de 2013, a Bovespa havia registrado recorde em número de pequenos investidores: 636 mil. A avaliação é de que investidores inexperientes têm preferido deixar o ano passar batido, seja por dificuldade em acertar nas escolhas em meio a tanta instabilidade econômica ou por terem perdido dinheiro na aplicação.

“Para o pequeno investidor foram meses difíceis, de muita volatilidade. Até profissionais tiveram dificuldade de ganhar dinheiro”, reconhece André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos. O valor das negociações por esse tipo de aplicador, porém, aumentou cerca de 6% entre janeiro e maio, indício de que quem continuou apostando na bolsa tem tentado aproveitar oportunidades.

Companhias

Empresas também voltaram atrás na perspectiva de abrir capital na Bovespa. Uma delas foi a paranaense Ouro Verde, locadora de maquinário pesado, que havia anunciado seus planos em meados de 2013. Fechado o primeiro semestre do ano, a bolsa ainda não registrou oferta inicial de ações (IPOs). No ano passado, foram oito lançamentos do tipo.

Em relação a empresas que já negociam na bolsa, um movimento comum tem sido o de recomprar ações. Até junho deste ano, foram aprovados pela Bovespa 35 programas do tipo, que devem durar até junho de 2015. Entre as companhias que optaram pela manobra estão as construtoras Cyrela e MRV, o Paraná Banco e as varejistas Magazine Luiza e Lojas Americanas. Sozinha, a instituição financeira paranaense deve desembolsar algo em torno de R$ 23,5 milhões até abril de 2014.

Segundo o sócio-diretor da Easynvest Título Corretora, Marcio Cardoso, a estratégia é típica de um momento em que a companhia percebe sua ações em baixa e tem pouca perspectiva de retorno com outros investimentos. “A empresa compra os papéis para que os investidores remanescentes possam negociar ações com preços mais altos.”

 

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