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Governo muda tom e admite risco ?baix?ssimo? de racionamento...

Sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Última Modificação: 09/06/2020 16:51:13 | Visualizada 239 vezes


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Nota diz que o fornecimento está assegurado, “a não ser que ocorra uma série de vazões pior do que as já registradas”. Antes, o Planalto garantia “risco zero” de apagão

Pela primeira vez, o governo mudou o tom em relação aos recorrentes problemas de energia elétrica dos últimos meses e admitiu o risco de desabastecimento.

No trecho final de uma extensa nota divulgada ontem pelo Ministério de Minas e Energia, em que o governo assegura a normalidade no fornecimento de eletricidade este ano, a garantia é condicionada a fatores

climáticos e ao consequente comportamento dos reservatórios das hidrelétricas.

A não ser que ocorra uma série de vazões pior do que as já registradas, evento de baixíssima probabilidade, não são visualizadas dificuldades no suprimento de energia no país em 2014”, diz o comunicado.

A nota foi divulgada durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O secretário de Energia Elétrica do Ministério, Ildo Grüdtner, limitou-se a ler o comunicado, sem responder às perguntas dos jornalistas.

O teor da nota oficial contrasta com as recentes afirmações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Um dia antes do apagão de 4 de fevereiro, Lobão disse que o risco de desabastecimento era nulo. “Estamos com mais de 40% nos principais reservatórios. Não enxergamos nenhum risco de desabastecimento de energia. Risco zero”, afirmou na ocasião.

O governo confirmou que as chuvas e o volume de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas do país foram inferiores ao esperado. Segundo o comitê, em janeiro e na primeira semana de fevereiro, as afluências ficaram em 54% da média histórica nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e em 42% no Nordeste.

Ainda assim, o ministério reiterou que há segurança e equilíbrio estrutural. Segundo o governo, há uma sobra de energia de 9% em relação às projeções feitas para o ano. A carga prevista é de 67 mil MW médios e há uma folga de 6,2 MW mil médios.

A nota ratifica que “o sistema elétrico está atravessando uma situação conjuntural desfavorável em termos climáticos, em um momento em que o período úmido ainda não está caracterizado, mas dispõe das condições de equilíbrio estrutural necessárias para o abastecimento do país”.

 

 


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